terça-feira, 31 de agosto de 2010

Pensamento - 26/08/2010

Não existem pessoas más ou as que classificamos como boas mas sim pessoas que defendem seus interesses. Esses se são certos ou errados cabe a sua percepção julgar.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Uma Árvore Solitária


Dificil explicar o que passa por dentro nesse momento
Não seria complicado se soubesse o momento por qual se passa
Um toque gelado de uma pele de porcelana
Uma nota fria de um piano afogado em máguas

Diria solidão, pois onde piso e fico não deixam rastros
O vento que passa e leva um pedaço meu naum pede passagem
Aquele que bate e fere não sente nem o que se passa
O tempo passa pelas minhas raizes, mas naum marca

Se acabasse agora o quer realmente seria?
Talvez mais um fracassado que nem pode lutar contra o que realmente dói
Talvez um bar...
Daqueles cheio de melancolia deixado pelos outros que passaram com suas historias
Utopia para alguem que não se defende, não reage, não luta

A minha situação e só minha, aquilo que me faz ser forte está por fora
Não acham sentimentos ou não se preocupam
Queria falar ou até mesmo voar, tentar mudar o que um dia era cheio
Sentindo...

Tudo isso que falo agora apenas me acalma, não resolve e não te traz para perto
Onde faria a sombra que te acolheria em uma tarde
Seria o intermedio entre o céu e a terra, o galho de descando de um passaro
A cama da gota do orvalho, a escada para o teu brilho de Sol

Infelizmente não posso mudar o tempo e sim estou a mercê dele
Poderia correr ou fazer parar para que pudesse mudar esse momento
Se chove, me molho, não tenho escolha apenas concentimento

Aaaah...


Aaahh...
Se tudo passasse em um siples piscar de olhos
O que seria do despertar do Sol?
Ou do crepúsculo que anuncia a chegada da noite

Nada teria sentido, nem mesmo a morte
Aquele sentimento que insiste em te torturar
A cada vez que você lembra ou olha aquele rosto
Isso faz parte do mesmo ciclo de tempo

Não fale da dor se você não a sente
Não critique o tempo se você não o vive
Não peça se a fé não te inspira
Não ame se não tem competencia

Essas palavras me consolam
Amenizam aquilo que sinto
Me tiram todo o peso das costas
O que fazer?
Ajude-me
Eu preciso de você
Não há mais compreensão
Não há...

sábado, 9 de janeiro de 2010

Resenha:Yes - Magnification

E aí galera!!Continuando com as resenhas, trago um dos mais fantásticos discos dessa grande banda que é o Yes( na minha humilde opinião o melhor disco da carreira da banda).
O Yes sempre foi conhecido pelas suas composições complexas em tempos estranho tipo 7/8, com melodias e arranjos bastante inusitados, nesse disco de 2001 o Yes trouxe nas composições passagens orquestradas que não acontecia desde o Time and Word e foi o único disco do Yes a não conter um tecladista fixo, na ocasião quem assumiu o comando foi o baterista Alan White, diga-se de passagem deu um show, com harmonias bem leves e suaves assim exaltando a voz angelical de Jon Anderson, as guitarras e as linhas de baixo estão bem encaixadas e em uma harmonia incrivel,o que anos de entrosamento e experiêcia não fazem. As letras são lindas, geniais, com um bom astral e pequenos versos que falam por si só.
O disco abre com a faixa título Magnification- é uma daquelas músicas na qual o refrão não sai de sua cabeça, assim com a faixa Time and Word, a melodia linda e os arranjos do Howe fazem com que fiquemos já de cara presos ao disco, loucos para ver a continuação da obra. A segunda música é a Spirit of Survival - música que começa uma sobreposição de vozes muito bonita e que emenda em um dedilhado bem convidativo, até que então entra novamente a voz magistral de Anderson, ponto para o refrão mais uma vez, bem marcante. A faixa seguinte Don't Go - com uma batida meio pop, com backings marcantes, e um teclado muito presente faz dessa faixa uma das mais divertidas do album, peço a atenção para os solos de fundo que o Howe faz, muita sensibilidade para um cara só. O disco segue com a positiva Give Love Each Day- inicia-se com uma orquestração fantástica, após entra uma meia lua marcando o tempo, e o Contra- Baixo do Squire com notas pesadas, chamando a doce voz de Anderson para incrementar mais feeling ainda, essa faixa marca a parceria vocálica entre Howe, Anderson e Squire, a música chega em seu auge quando o refrão entra(um dos mais lindos do disco). Após temos a pequena Can You Imagine - cantada pela voz inconfudivel do mestre das cordas, introduzida por uma orquestração e o teclado muito bem trincado do white, a vocalização e o arranjo de cordas no fundo da um tchan a mais nessa beleza de faixa, a sua segunda parte é introduzida com um repique muito legal do White e com uma guitarra meio distorcida que caiu muito bem, é a segunda menor faixa do disco mas uma das mais intensas. A música na qual eu me identifiquei We Agree - letra fantástica, o dedilhado que a introduz é simples, mas é um daqueles que você sente as cordas tremularem dentro do seu peito, a voz de Anderson cai tão suave como uma pluma, a melodia vai crescendo juntamente com a letra, o arranjo de baixo empurra o feeling e a guitarra slide incrementa ainda mais a música, o backing dizendo junto com a voz principal "I Believe in" traz o lindo e sublime refrão, que pede o solo magnifico de Howe, e assim termina com a frase "See in through the eyes of a child". A bela e pequena Soft As A Dove - vem logo em seguinda com apenas um dedilhado, uma batida estilo bolsa nova, flautas e um mandolin ao fundo, e claro não faltando a grandiosa melodia de Anderson. Dream Time - é mais uma das músicas que começa com um trabalho de cordas grandioso, e uma orquestração pesada que da um suspense à música, logo depois da primeira parte cantada temos um ritmo meio que dançante por cima da orquestração que segue a melodia, o solo Slide da aquela senseçao de estarmos voando em pleno espaço sideral, até chegarmos na maior e melhor orquestração do album, um trabalho muito bem executado(coisas do Yes). Chegamos na maior música do album divisida em 4 partes In The Presence Of - traz em sua primeira parte Deeper muita sensibilidade do grupo, primeiramente pelo arranjo de Squire e a melodia que o Andreson consegue tirar do ar, um monstro sagrado, a sua segunda parte Death Of Ego entra com uma personalidade mais forte e com mais um refrão perfeito e finalizada com uma daquelas obras peculiares de Howe, já a terceira parte True Begginer a orquestra acompanha a melodia dando mais enfase a parte cantada, a quarta e última parte Turn Around and Remember é iniciada com um solo Slide fodástico de Steve Howe, o seu desenrolar é muito bem tramado e mais uma vez Howe mostra porque é o mestre das cordas fechando a faixa com mais um belo solo Slide. A décima e última música nem pede licensa para começar, Time is Time - já entra com Anderson cantando se deixando levar pela batida do ritmo, uma música leve mas com muita personalidade, com mais uma letra impecavel o Yes termina um grande trabalho. Não é o disco mais aclamado, mas é o mais sensível e tocante desse garnde grupo inglês de rock progressivo que em tempos de outrora ganhou o mundo!!
Vida Longa ao Fantástico Yes!!!