quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Pensamento - 06/10/2011

A saudade que bate de um frasco de perfume quebrado é o cheiro que fica impregnado.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pensamento - 20/08/11


As vezes é preciso nos arriscar para sobreviver.

(Diego Reis)

Desfascinação


Então lia "Uma Esperança" de Clarice Linspector e "Prece do Brasileiro" de Carlos Drummond de Andrade, senão, fazia a prova do 1º dia do vestibular da UEFS 2011.2 e comecei a ler também as questões que seguiam a partir do texto e percebi o quanto as perguntas destroem a visão fascinada de um leitor em transe com o que acabara de ler.

(Diego Reis 10/07/11 - Em meio ao vestibular da UEFS)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ponto de Partida


É daqui que tudo se inicia, é da vontade e da coragem de dar o primeiro passo,
de escrever a primeira letra , é olhar para a frente com embasamento no passado
para ter essência o ponta-pé inicial;

É se atirar sem ter medo da queda para se emocionar com o desfecho e descrever
a emoção de toda a trajetória ao ponto final;

É apertar o play sem medo algum da frustração que está ali esperando a perna
para o tombo que o medo do desconhecido "logo ali" te apresentará ao teu fracasso
e atua vontade de desistir;

Recomeçar já te traz experiências, pegadas firmes e lúcidas no caminho que deveras fosse
misterioso mas ainda assim as expectativas já são previstas e conhecidas;

As idéias surgem espontaneamente, concretiza-se a partir do querer e da competência do teu
sentimento em realiza-la;

O que já foi feito e lançado, já foi feito e lançado, mesmo que seja destruído, o sua trajetória não
seja alcançada o ato foi constituído, sem condições de volta ao instante inicial;

Arrepender-se é conseqüência, mesmo que desapontadora, é uma conseqüência da coragem ou
de sua falta. Tentar é fazer, conseguir ou não é finalidade...

(Diego Reis - 16/08/2011)

terça-feira, 24 de maio de 2011


Ah, quanta vez, na hora suave

Em que me esqueço,

Vejo passar um vôo de ave

E me entristeço!

Porque é ligeiro, leve, certo

No ar de amavio?

Porque vai sob o céu aberto

Sem um desvio?

Porque ter asas simboliza

A liberdade

Que a vida nega e a alma precisa?

Sei que me invade

Um horror de me ter que cobre

Como uma cheia

Meu coração, e entorna sobre

Minh’alma alheia

Um desejo, não de ser ave,

Mas de poder

Ter não sei quê do vôo suave

Dentro do meu ser.”


(Fernando Pessoa)

sábado, 2 de abril de 2011

Desabafando...

Colocaria agora aqui tudo que sinto
Se não fosse o desgraçado desse ego
Que insiste em me torturar
Pois saiba sr. Ego, há amor aqui dentro
E um homem que antes dormia hoje acordou
Para os valores que há muito você escondia

Te diria até obrigado por ter me despertado
Não, não é mais um texto por pura inspiração
É um texto por pura inspiração e agonia de um
Esse que sou eu, em meu despertar sóbrio e
Corajoso a ponto de dizer que uma ação
Qualquer e indepedente por pura pretenções mesquinhas
Muda toda uma concepção cultivada por anos e anos
De conversa, amizade, alcool e alegria de estar ali..

Não os deixarei, pois aprendi e devo muito a vocês
Apredi e aprendo que amizade passa e ultrapassa
Qualquer desses, que chamam de valores, esses materiais
Idiotas, alienadores, capazes de transformar identidades
Mesmo...
Trazendo máguas e ressentimentos seja eles de que lado venham
Saibam que jamais me derrotaram,pois eu estou aqui
E nenhum desses podem mais do que eu, garanto-lhes
Não chamem de atitude egoísta, é apenas egoismo
De uma revolução própria...

Mas sei que tudo isso pertence ao acaso, e que não vou me curvar
Muito menos deixar de gritar quando doer, irei mostrar
O que dói, o que feri, o que fala, o que não fala
O que ameaça, o que lembra, o que não lembra
E logo o que é, e, o que faz-me ser...

terça-feira, 29 de março de 2011

Carma


Abandonado de novo
Falas comigo através das sombras
Andando em quartos escuros, usando palavras frias
Capturado pela noite
O desejo escapa de meu abraço

Silhuetas estranhas sussurram teus pensamentos
Gritam tua tristeza
E todas deram às costas
Incapazes de resistir a mais uma morte

Crença em minha palavra
Escrita na poeira, gasta pelas memórias
Eu confesso minha esperança
Reconheço minha solidão

Teu sorrir plange a verdade
Empurra-me aos cantos
Confirmando o epitáfio de minha alma
E mostrando o CARMA outrora desconhecido.

Constantemente Até O Fim



Aqui permaneço com meus anseios
Esperando, exitando qualquer reaçao
Como se o tempo fosse parar, voltar
Para que os meus objetivos se completem

As vezes o cerco se fecha
A luz some, no infinito espaço
Que você cria em seus pensamentos

Inexiste em toda a história o plano perfeito
A razão nunca superou a emoçao
Nem na mais lucida consciencia
Onde tudo some diante da loucura dos sentimentos

Dentro dessa garrafa sou lucido, forte e para sempre
Fora dela apenas um animal com extintos a flor da pele

O grande sol amarelo brilha para todos
A vista no mesmo ceú azul
Mas nem sempre visivel do mesmo horizonte
Almejado por todos os sonhos humanos

Egoismo nao seria a palavra mais adequada
Mas eu clamo por mim e pela sua compreensao
Nesse momento e situaçao que sao apenas meus
Eu recorro a todas as minhas forças pela resposta esperada

A vida é uma longa e complicada canção
De momentos agradáveis e outros nem tão assim
Mas pela espera do seu final, tentamos aceita-la.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Review - The Black Keys




The Black Keys é composto pelo duo guitarra (Dan Auerbach) e bateria (Patrick Carney), e foi formado em 2001 no estado de Ohio (…)” “O álbum de estréia do duo americano foi eleito como um dos 10 melhores álbuns de 2003 pela revista Rolling Stone” “o Black Keys, em pouco tempo de vida, criou com muita originalidade um estilo próprio de mesclar blues e rock.” “Alguns grandes nomes da música como Robert Plant,Tom York, Jhonny Greenwood, Billy Gibbons e Kirk Hammett, revelaram sua admiração e disseram que gostam de ouvi-los”.

Minha Opinião: Me apaixonei pelo som desse caras, os conheci por acaso em um programa da Tv Escola o "Alto Falante" e, desde então virou vício. Cru, pesado e vocal leve, merece muito 5 estrelas. Atenção para o disco Magic Potion, uma obra divina de para aqueles que curtem um bom blues/rock, o disco Brothers (2010) é mais um daqueles que ficam na história dos ouvidos de quem já o ouviu, volto a dizer é viciante.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Review Pain Of Salavtion - Road Salt One (2010)






O Pain Of Salvation não é uma banda de metal progressivo, como já foi rotulada. A banda faz a música que quer fazer. Sempre foi assim, mas é desde Be (2004) que isso se tornou mais evidente. Para o PoS vale mais o conceito – que engloba a temática das letras, a sonoridade geral, a complexidade da música e a inserção de elementos diversos – do que criar variações de um mesmo e único estilo.



Em Road Salt One (2010) os rótulos caem de vez. Mas é claro que a banda mantém sua identidade, apesar de tudo. Para os não iniciados o novo disco pode soar sinistro. Para quem curte a fase mais ‘metal’ da banda, talvez seja hora de abrir a mente – ou de desistir do Pain of Salvation. E não é que em Road Salt One (2010) não seja pesado, ele é. Mas não espere nem a fúria de Scarsick (2007), nem a crueza de One Hour By The Concrete Lake (1998).

Acompanhando o conceito estético da capa, que faz lembrar capas de discos de classic rock, a música traz elementos que remetem à década de 70. As canções às vezes tem uma pegada blues rock – ‘Tell Me You Don’t Know’ não caberia em nenhum disco anterior do Pain Of Salvation -, teclados bem trabalhados e muitas guitarras com distorção. Como sempre, tudo é muito intenso.



E por trás das novas aquisições sonoras o que se ouve é puro Pain Of Salvation – passagens arrastadas mescladas a riffs pesados, clima denso, muitas vezes melancólico, mas direto e desafiador quando necessário. Sem falar da desesperada voz de Daniel Gildenlöw que dá emoção extra às faixas.

Se nos álbuns mais recentes o Pain Of Salvation se voltou para o mundo, o planeta, a globalização e a política, em Em Road Salt One (2010) faz uma viagem mais introspectiva – de volta ao interior do ser humano. As canções falam de medo, tristeza, desespero, dúvidas, dor, amor, vida e morte.

Sob a batuta de Daniel Gildenlöw, o quarteto apresenta canções impactantes como ‘Linoleum’, ‘Sleeping Under The Stars’ – com seus motivos circenses -, ‘No Way’ e ainda ‘Where It Hurts’ – que traz uma passagem que lembra o tema de Star Wars – só para citar alguns pontos altos do álbum.

Como o título já entrega, o disco é a primeira parte do lançamento. Road Salt Two (2010) tem previsão de chegar ao mercado em outubro. Uma edição especial do álbum foi lançada com bônus e faixas estendidas.



Road Salt One tracklist:
01. No Way
02. She Likes To Hide
03. Sisters
04. Of Dust
05. Tell Me You Don’t Know
06. Sleeping Under The Stars
07. Darkness Of Mine
08. Linoleum
09. Curiosity
10. Where It Hurts
11. Road Salt
12. Innocence