sábado, 9 de janeiro de 2010

Resenha:Yes - Magnification

E aí galera!!Continuando com as resenhas, trago um dos mais fantásticos discos dessa grande banda que é o Yes( na minha humilde opinião o melhor disco da carreira da banda).
O Yes sempre foi conhecido pelas suas composições complexas em tempos estranho tipo 7/8, com melodias e arranjos bastante inusitados, nesse disco de 2001 o Yes trouxe nas composições passagens orquestradas que não acontecia desde o Time and Word e foi o único disco do Yes a não conter um tecladista fixo, na ocasião quem assumiu o comando foi o baterista Alan White, diga-se de passagem deu um show, com harmonias bem leves e suaves assim exaltando a voz angelical de Jon Anderson, as guitarras e as linhas de baixo estão bem encaixadas e em uma harmonia incrivel,o que anos de entrosamento e experiêcia não fazem. As letras são lindas, geniais, com um bom astral e pequenos versos que falam por si só.
O disco abre com a faixa título Magnification- é uma daquelas músicas na qual o refrão não sai de sua cabeça, assim com a faixa Time and Word, a melodia linda e os arranjos do Howe fazem com que fiquemos já de cara presos ao disco, loucos para ver a continuação da obra. A segunda música é a Spirit of Survival - música que começa uma sobreposição de vozes muito bonita e que emenda em um dedilhado bem convidativo, até que então entra novamente a voz magistral de Anderson, ponto para o refrão mais uma vez, bem marcante. A faixa seguinte Don't Go - com uma batida meio pop, com backings marcantes, e um teclado muito presente faz dessa faixa uma das mais divertidas do album, peço a atenção para os solos de fundo que o Howe faz, muita sensibilidade para um cara só. O disco segue com a positiva Give Love Each Day- inicia-se com uma orquestração fantástica, após entra uma meia lua marcando o tempo, e o Contra- Baixo do Squire com notas pesadas, chamando a doce voz de Anderson para incrementar mais feeling ainda, essa faixa marca a parceria vocálica entre Howe, Anderson e Squire, a música chega em seu auge quando o refrão entra(um dos mais lindos do disco). Após temos a pequena Can You Imagine - cantada pela voz inconfudivel do mestre das cordas, introduzida por uma orquestração e o teclado muito bem trincado do white, a vocalização e o arranjo de cordas no fundo da um tchan a mais nessa beleza de faixa, a sua segunda parte é introduzida com um repique muito legal do White e com uma guitarra meio distorcida que caiu muito bem, é a segunda menor faixa do disco mas uma das mais intensas. A música na qual eu me identifiquei We Agree - letra fantástica, o dedilhado que a introduz é simples, mas é um daqueles que você sente as cordas tremularem dentro do seu peito, a voz de Anderson cai tão suave como uma pluma, a melodia vai crescendo juntamente com a letra, o arranjo de baixo empurra o feeling e a guitarra slide incrementa ainda mais a música, o backing dizendo junto com a voz principal "I Believe in" traz o lindo e sublime refrão, que pede o solo magnifico de Howe, e assim termina com a frase "See in through the eyes of a child". A bela e pequena Soft As A Dove - vem logo em seguinda com apenas um dedilhado, uma batida estilo bolsa nova, flautas e um mandolin ao fundo, e claro não faltando a grandiosa melodia de Anderson. Dream Time - é mais uma das músicas que começa com um trabalho de cordas grandioso, e uma orquestração pesada que da um suspense à música, logo depois da primeira parte cantada temos um ritmo meio que dançante por cima da orquestração que segue a melodia, o solo Slide da aquela senseçao de estarmos voando em pleno espaço sideral, até chegarmos na maior e melhor orquestração do album, um trabalho muito bem executado(coisas do Yes). Chegamos na maior música do album divisida em 4 partes In The Presence Of - traz em sua primeira parte Deeper muita sensibilidade do grupo, primeiramente pelo arranjo de Squire e a melodia que o Andreson consegue tirar do ar, um monstro sagrado, a sua segunda parte Death Of Ego entra com uma personalidade mais forte e com mais um refrão perfeito e finalizada com uma daquelas obras peculiares de Howe, já a terceira parte True Begginer a orquestra acompanha a melodia dando mais enfase a parte cantada, a quarta e última parte Turn Around and Remember é iniciada com um solo Slide fodástico de Steve Howe, o seu desenrolar é muito bem tramado e mais uma vez Howe mostra porque é o mestre das cordas fechando a faixa com mais um belo solo Slide. A décima e última música nem pede licensa para começar, Time is Time - já entra com Anderson cantando se deixando levar pela batida do ritmo, uma música leve mas com muita personalidade, com mais uma letra impecavel o Yes termina um grande trabalho. Não é o disco mais aclamado, mas é o mais sensível e tocante desse garnde grupo inglês de rock progressivo que em tempos de outrora ganhou o mundo!!
Vida Longa ao Fantástico Yes!!!